quarta-feira, 11 de agosto de 2021

 Soneto de partida


Carta de demissão? Carta de destruição?

Não consigo me despir sem dizer Adeus.

Estou aqui vendo o meu cursor piscar 

Sem saber o que fazer


Enquanto você escolhia música 

Eu tentava escrever alguma coisa

Me vejo distorcido na tela

Mal percebia que me comia para escrever


Senti, dias depois, as dores de tanto moer.

Solto fumaça, aspiro imagens

preenchi com vazio este espaço vago


E você sempre tão preocupade com a ortografia,

não compreenderia minha carta de despedida

e a transformou neste soneto de partida.


Lua &  Dy.


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