Soneto de partida
Carta de demissão? Carta de destruição?
Não consigo me despir sem dizer Adeus.
Estou aqui vendo o meu cursor piscar
Sem saber o que fazer
Enquanto você escolhia música
Eu tentava escrever alguma coisa
Me vejo distorcido na tela
Mal percebia que me comia para escrever
Senti, dias depois, as dores de tanto moer.
Solto fumaça, aspiro imagens
preenchi com vazio este espaço vago
E você sempre tão preocupade com a ortografia,
não compreenderia minha carta de despedida
e a transformou neste soneto de partida.
Lua & Dy.
Nenhum comentário:
Postar um comentário